A ilusão da perfeição

A ilusão da perfeição

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Apesar de sabermos intelectualmente que a perfeição é impossível, diversas vezes, por diversos motivos, nos vemos atuando com expectativas elevadas em relação ao nosso desempenho, prejudicando nossa qualidade de vida e até impactando nossa felicidade, quando não conseguimos ser felizes se tudo não estiver perfeito.

As pesquisas apontam que a falta de autoconfiança feminina acaba por deixar as mulheres mais propensas que os homens a serem perfeccionistas e sugerem que o comportamento tem sua base numa crença que diz: “se nossa vida for perfeita, conseguiremos minimizar ou evitar o sentimento de culpa e as críticas”. Perfeccionismo é um medo de sermos vistas pelo que realmente somos, um escudo que carregamos pensando em nos proteger, quando, na verdade, é o que nos impede de decolar, pois dificulta o sucesso.

O comportamento perfeccionista pode levar a “síndrome do impostor”, comprometer a criatividade, levar a procrastinação, gerar problemas de relacionamento, trazer dificuldade para tomada de decisões, estimular a compulsão pelo trabalho e acabar por funcionar como um vilão à progressão de carreira da mulher.

Mesmo em meio a tantas consequências negativas, a mídia do universo feminino ainda dissemina a ideia da perfeição em casa e no trabalho, portanto, vale refletirmos quanto a possibilidade de o comportamento perfeccionista estar interferindo negativamente em nossa vida pessoal e profissional: Como identificar o padrão de comportamento perfeccionista em si ou em sua equipe? O que pode ser feito para minimizar os seus efeitos?

Dicas de leitura sobre o tema:

It’s Not You, It’s Science: How Perfectionism Holds Women Back. Jessica Bennett, 2014. Disponível em: < http://time.com/70558/its-not-you-its-science-how-perfectionism-holds-women-back/?iid=sr-link1>

BROWN, Brené. A Coragem de ser Imperfeito. Rio de Janeiro: Sextante, 2013.

BROWN, Brené. A Arte da Imperfeição. Ribeirão Preto: Novo Conceito Editora, 2012.

DOMAR, Alice. Você pode ser feliz sem ser perfeita. Rio de Janeiro: Sextante, 2010.